imagem de cirurgia vascular por Andrey Rakhmatullin de Fotolia.com
Pectus excavatum é uma doença hereditária que se manifesta imediatamente após o nascimento. O principal indicador dessa condição é uma deformidade "dentada" distinta no meio do peito do seu gatinho. Os gatos não são a única espécie que pode ter esse problema, pois humanos e cães também podem sofrer.
O que é isso?
Pectus excavatum é uma frase latina que significa literalmente "peito afundado" ou "peito oco". Quando você vir um gatinho sofrendo dessa condição, entenderá exatamente por que é chamado assim. A condição ocorre quando o osso do tórax central, chamado de esterno, e as costelas crescem de forma não natural, criando uma reentrância significativa no peito do gato. Na verdade, pode ser um pouco assustador ver pessoalmente, mas não é necessariamente tão ruim quanto parece. Os gatos podem sobreviver por meses ou anos com esse tipo de deformidade, embora isso afete seriamente sua qualidade de vida.
Sintomas
A indentação causada por esta deformidade pode levar a uma série de problemas de saúde em seu gato, por isso é importante consultar um veterinário imediatamente se você acha que seu gatinho está sofrendo desse defeito genético. Gatos e gatinhos com pectus excavatum podem não querer ou não comer uma quantidade substancial, fazendo com que percam peso e exibam sinais de fraqueza corporal. Doenças pulmonares, incluindo pneumonia, bem como dificuldade para respirar também são sintomas comuns, de acordo com a The Cat Clinic. Como o recuo limita severamente a quantidade de espaço disponível na cavidade torácica do gato, o coração dele também pode ter problemas para manter a circulação regular.
Cirurgia Corretiva
Olhar para um gatinho que sofre desta condição pode ser um pouco de parar o coração para alguns. Afinal, parece que os órgãos vitais do gato estão praticamente beirando a pele. No entanto, existe uma opção cirúrgica não tão horrível para corrigir o problema. Existem dois tipos de cirurgia para tratar o problema, um requer a remoção dos ossos deformados, enquanto o outro tenta "puxar" os ossos de volta à posição ao longo do tempo, de acordo com a Central de Cirurgia Vet. A primeira opção requer que o cirurgião remova os ossos dobrados e os substitua por um enxerto. Esta cirurgia é desgastante e mais invasiva, mas produz resultados mais rápidos. Alternativamente, o veterinário pode deixar os ossos no lugar e colocar um molde sólido na pele acima do esterno com suturas. O gesso é moldado na forma desejada do peito do seu gato, de forma que a pressão das suturas lentamente puxa os ossos de volta à posição. A segunda opção é muito menos invasiva, mas pode levar mais tempo para funcionar e requer cuidados pós-operatórios adicionais.
Complicações potenciais
Como acontece com qualquer cirurgia, existe algum risco para o seu gato durante e após a operação. Acidentes durante a cirurgia podem causar hemorragia interna, a ferida pode infeccionar ou o seu gato pode ter uma reação adversa ou possivelmente fatal ao anestésico. Não é agradável pensar nisso, mas você deve sempre manter a cabeça fria e considerar todas as possibilidades ao submeter um animal à cirurgia.
Cuidados após a cirurgia
Quando você levar o gatinho para casa após a cirurgia, mantenha-o em um ambiente confortável e sem estresse. Limite seu espaço para evitar movimentos excessivos, que podem dificultar o processo de cicatrização. Se o seu gatinho tiver gesso, ele precisará mantê-lo por um ou dois meses, conforme solicitado pelo veterinário. Você também precisará dar ao seu gato doses regulares de antibióticos, conforme prescrito, para combater quaisquer infecções que possam surgir.